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O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) acaba de firmar uma importante parceria para as ações da política de sustentabilidade do Poder Judiciário goiano. Um contrato com a Companhia Celg de Participações (CelgPar) para prestar os serviços de assessoramento, operação e manutenção, além da gestão das contas de energia da 1ª usina fotovoltaica do Tribunal de Justiça.

A ação representa a segunda fase do projeto para a autossuficiência energética do TJGO, um dos prioritários da gestão do desembargador Carlos França. O Tribunal goiano já realizou a instalação de painéis de energia fotovoltaica em 19 unidades judiciárias da capital e do interior do Estado. As maiores usinas foram instaladas no Complexo do TJGO, no Fórum Cível e no Fórum Criminal. No interior, as obras contemplaram os fóruns das comarcas de Goiatuba, Corumbá, Piracanjuba, Nazário, Santa Helena de Goiás, Senador Canedo, Formosa, Catalão, Goiás, Mossâmedes, São Domingos, Buriti Alegre, Varjão, Firminópolis, Itajá e Piranhas. Por meio da contratação foi possível instalar 3.302 placas com capacidade para gerar 140.000 kWh por mês, com uma econômica média de quase R$ 500 mil por ano (R$ 480.000,00).

“Os projetos e ações de responsabilidade ambiental estão entre as prioridades da nossa administração e a construção da usina fotovoltaica sempre foi uma meta. Ela representa o cuidado e a preocupação do Poder Judiciário goiano com o meio ambiente, com a utilização de energia limpa, assim como trará grande economia de recursos públicos, pois haverá compensação da energia, com a expectativa, inclusive, de saldo positivo na relação produção/consumo”, pontua o presidente do TJGO, desembargador Carlos França.

A parceria com a CelgPar, empresa que está à frente do Programa de Eficiência Energética do Estado de Goiás, é resultado de estudos técnicos do grupo de trabalho instituído no TJGO, coordenado pela assessoria jurídica da Diretoria-Geral e com participação das áreas técnicas da Diretoria de Engenharia e Arquitetura. Os trabalhos realizados em parceria com a equipe da CelgPar resultaram na apresentação de uma proposta de solução para implantar a geração de energia limpa e renovável nos edifícios do Poder Judiciário goiano, a qual será instalada pela empresa vencedora do procedimento licitatório agendado para o dia 26 de outubro deste ano, conforme explica o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva.

“Com a implementação dessa segunda etapa do programa de geração de energia fotovoltaica, o Poder Judiciário do Estado de Goiás alcançará um novo patamar em termos de ações de sustentabilidade ambiental, tornando-se uma das Cortes mais avançadas do país no que se refere ao uso de fontes de energia renovável, controle de emissão de dióxido de carbono e de alternativas à utilização de combustível fóssil”, destaca o diretor-geral.

De acordo com o Diretor da Divisão de Controle de Contratos e Aquisições da Diretoria de Engenharia e Arquitetura do TJGO, José Eduardo Stort, a recente publicação do Edital de Licitação nº 062/2022 gerará uma economia aproximada de cerca de R$ 3 milhões por ano (R$ 2.880.000,00). O edital tem como objeto a implantação da usina fotovoltaica centralizada do TJGO, com potência de 5 MW e capacidade para gerar o equivalente a 800.000 kWh de energia por mês.



Na foto, da esquerda para a direita: Otaviano Vianna Neto (Diretor Técnico e Comercial); Anita Luzia Belchior (Diretora de Gestão Corporativa) e José Fernando Navarrete Pena (Diretor-Presidente)

Para Fernando Navarrete, presidente da CelgPar, “a parceria com o Tribunal de Justiça de Goiás, com a implantação do Programa de Eficiência Energética, só reforça a posição de vanguarda do TJGO com ações de inovação e sustentabilidade. A construção de uma usina fotovoltaica de 5MW não só está aderente com o ambiente mundial de transição energética e redução de emissões, mas a economia projetada está conectada com necessidade crescente de otimização do uso de recursos públicos. Nossos cumprimentos pelas medidas ao presidente, desembargador Carlos França, e a toda equipe técnica do Tribunal envolvida no projeto, pela competência e profissionalismo na condução das ações". 


(Texto: Daniela Becker/TJGO / Fotos: Banco de Imagens - Assessoria de Imprensa da CelgPar). 



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